20/03/2020 às 14h13min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h33min

Bicicletas compartilhadas na Cidade Universitária

Os usuários do campus da Universidade de São Paulo (USP) na Cidade Universitária, na capital, contam agora com um sistema de bicicletas compartilhadas. Foram inauguradas 18 estações do Bike Sampa, projeto que opera desde 2018 na cidade. A expectativa é de que o serviço atenda aproximadamente cinco mil pessoas por dia. Também já estão em operação os pontos localizados nas estações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) próximas à Cidade Universitária, integrando o campus a outras opções de transporte público. “Nosso objetivo com a implantação desse serviço é melhorar tanto a mobilidade interna quanto a do entorno do campus, além de atender à crescente demanda da comunidade, especialmente neste momento em que recebemos os novos alunos”, afirmou o prefeito do campus USP da capital, Hermes Fajersztajn, ao Jornal da USP. “A USP incentiva cada vez mais o uso das bicicletas como transporte alternativo e, para a Prefeitura do campus, a prioridade é sempre do pedestre, depois das bicicletas e, em seguida, do transporte público”, salientou o dirigente. Na cidade de São Paulo, o Bike Sampa disponibiliza 2,6 mil bicicletas e possui 260 estações localizadas perto de terminais de transporte público e áreas com grande movimento. O sistema é operado pela Tembici e patrocinado pelo Itaú Unibanco. Projeto Presente em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife), além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina, a Tembici é uma empresa que nasceu na USP. Um dos fundadores, o engenheiro mecatrônico Mauricio Villar, idealizou um sistema de compartilhamento de bicicletas no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em 2009, na Escola Politécnica (Poli). Após a conclusão, o projeto foi apresentado à prefeitura do campus, que apoiou institucional e financeiramente o desenvolvimento e implantação na Cidade Universitária. Assim, o PedalUSP foi inaugurado em 2011 e tinha apenas equipamentos na estação Butantã, do Metrô, e na Portaria 1, com 16 bicicletas que realizavam mais de 250 viagens por dia. “O PedalUSP abriu as primeiras portas e iniciou um caminho que nos trouxe até aqui. Hoje, temos 16 mil bicicletas na América Latina e estamos transformando as cidades. Espero que a USP continue a estimular projetos assim, porque é daqui que sai a inovação do Brasil, é daqui que saem as novas coisas que mudam a vida das pessoas”, ressaltou Mauricio Villar ao Jornal da USP. O engenheiro mecatrônico também agradeceu ao apoio dos professores da Poli, em especial, de Marcos Barretto, que foi o orientador no TCC, e Antonio Marcos de Aguirra Massola, que, à época, ocupava o cargo de prefeito do campus.


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