13/03/2020 às 15h28min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h34min

Problemas no monotrilho preocupam região com as obras da Linha 17 – Ouro

A Linha 15 – Prata do monotrilho causou danos ao Estado. Com a paralisação sofrida na semana passada, cerca de R$ 1 milhão por dia deve ter sido gasto pelo Executivo. Porém, estes problemas podem se repetir na Linha 17 – Ouro. Linha 17 – Congonhas Os problemas que aconteceram na Linha 15 podem se repetir em outras linhas do Monotrilho. Especialistas apontam que apenas uma empresa apresenta a tecnologia usada. Deste modo, o Estado e a população podem ficar reféns da fornecedora dos itens. Contrato novo O Metrô de São Paulo assinou no último dia 13 de janeiro contrato com a empresa Constran para retomar as obras da Linha 17 – Ouro, monotrilho que vem sendo construído desde 2011. A data de início das atividades ainda não foi definida. A Companhia venceu a licitação com proposta de R$ 494,8 milhões, após o metrô rescindir o contrato com o Consórcio Monotrilho Integração (CMI), então responsável pela construção da linha. Atualmente 86% da obra foi executada. Empréstimo de U$ 296 milhões No final do ano passado, o governo do Estado de São Paulo assinou empréstimo de U$ 296 milhões com o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) para a finalização do primeiro trecho da Linha 17 – Ouro. O valor faz parte de uma autorização aprovada pelo Senado Federal para uma série de investimentos no Estado no valor de U$ 933 milhões, incluindo outras instituições financeiras. As obras de construção das estações da Linha 17 – Ouro continuam em pleno andamento com a instalação da passarela na estação Chucri Zaidan, uma das maiores, com 57 metros de extensão e 270 toneladas, é a sexta de um total de dez que serão colocadas ao longo da Linha. O Metrô já realizou o lançamento de duas passarelas da estação Brooklin Paulista, duas da estação Vereador José Diniz e uma da estação Campo Belo. Obras avançadas A Linha 17 – Ouro teve grandes avanços nesse 1º semestre. Agora a execução do acabamento das estações Congonhas, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e também do Pátio Água Espraiada. Os demais serviços para a implantação da Linha 17 – Ouro ocorrem normalmente com a construção das oito estações do trecho prioritário e do pátio de manutenção Água Espraiada. Quando pronta, a linha terá 7,7 km ligando o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da CPTM. Quando prontas, as oito estações - Jardim Aeroporto, Aeroporto de Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi – deverão receber 184 mil pessoas diariamente. O orçamento previsto para esse trecho é de R$ 3,7 bi. Linha 15 O Governo do Estado de São Paulo vai acionar a Justiça para cobrar do Consórcio CEML todos os prejuízos decorrentes da paralisação da Linha 15 – Prata, por problemas apresentados nos trens do monotrilho. A estimativa é que o prejuízo seja de R$ 1 milhão diariamente pela paralisação recomendada pela Bombardier, no dia 29 de fevereiro. “O maior prejuízo é a população não ter a perspectiva de retorno de funcionamento do modal de transporte público, deixando trabalhadores e trabalhadoras sem o meio de transporte mais eficiente”, afirmou o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. Também será tratado com órgãos competentes na próxima semana o pedido de declaração de inidoneidade para o consórcio, proibindo as empresas de celebrarem novos contratos com poder público em todo o Brasil. A decisão foi tomada como forma de cobrar os prejuízos e transtornos causados à população. O Metrô mantém um gabinete de crise e acompanhamento das atividades de investigação da causa do incidente ao pneu e runflat do monotrilho, além de cobrar urgência na retomada da operação da linha com absoluta segurança.  


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